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GT CRUESP SPPREV Prezado(a)s, Em função das inúmeras indagações que recebi hoje, gravei um pequeno vídeo na intenção de prestar esclarecimentos rápidos e ajudar no entendimento sobre o GT CRUESP SPPREV.  Conversei com o prof. Marcelo Knobel e, tanto ele como eu, estamos à disposição para qualquer conversa que julguem necessária.  Nesse meio tempo, podem deixar suas dúvidas aqui nos comentários deste post, que procurarei responder tão prontamente quanto possível. Grande abraço,  Marisa
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Do ensino presencial ao remoto mediado por tecnologia digital: ameaça ou oportunidade? Marisa Masumi Beppu (ORCID https://orcid.org/0000-0001-6519-6970) (Texto preparado para apresentação no grupo Metricas.edu)   A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi a primeira Instituição de Ensino Superior do país que declarou a suspensão das suas atividades presenciais frente às ameaças severas da Pandemia do COVID19. Em 12 de março de 2020, as aulas presenciais foram flexivelmente substituídas por atividades de ensino remoto, mediados por tecnologia digital. Sendo essa moléstia, uma patologia de origem viral que afeta sobretudo o trato respiratório, o contágio se dá pela transmissão “airborne” ou seja, via gotículas originadas na fala, na tosse e no espirro dos interlocutores. Dessa forma, situações de sala de aula em um espaço confinado na qual 60 a 150 alunos ali permanecem por 1 ou 2 horas a fio, seriam condições altamente favoráveis ao contágio e disseminação da doença. A me

Governança de resultados e carreira

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Achei interessante assistir a um trecho da CPI das Universidades no vídeo disponibilizado pela ALESP: https://www.youtube.com/watch?v=4gchcp1-zFc&fbclid=IwAR3oSFLB9k3BXkT1yNjAv0X0icc3BoATk5k7apfGtF51XwbMQNRYNLrKI4k). Num determinado momento, um dos deputados sonda se a Universidade estaria interessada em fazer uma espécie de pacto, na qual resolveríamos alguns de nossos problemas crônicos, com a ajuda do estado, desde que nos comprometêssemos com certas diretrizes de desempenho. Importante dizer que sempre há caminho para uma afinação mais sintonizada entre as metas indutivas do estado e a Universidade, mas acho que este é um excelente “gancho” para mostrar como a Unicamp já possui (mesmo sujeita a críticas e melhorias), um sistema de governança orientada a resultados. Ou seja, tanto docentes quanto as unidades de ensino e pesquisa são cobrados de resultados de uma maneira indutiva: há progressão na carreira e mais recursos para as unidades, quanto mais produtivas elas s

Parte 5 e final: análise da folha - demografia do gráfico 11.5

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O último gráfico a ser analisado, da série Folha, da postagem que fiz em 24 de maio, é o 11.5, disponível no anuário 2018 (dados de 2017). Esse gráfico estratifica a população de docentes nos seus níveis de carreira (infelizmente não temos o mesmo dado no anuário para outras carreiras). Nele, nota-se que os docentes MS3 na Universidade, somam 54,75% do corpo de docentes MS; 23,3% de MS5 e 21,3% de MS6. Quando me refiro a estas faixas, junto em um único grupo os níveis  .1 e 3.2 e em outro grupo, os níveis 5.1, 5.2 e 5.3. O que se nota ao acompanhar ao mesmo gráfico em anuários anteriores, chegando-se a uma década atrás ou mais, é que há hoje, uma maioria aumentada de MS3 ou seja, nos anos anteriores era assim também, mas este percentual aumentou nos últimos cenários. Estes docentes obviamente aguardam oportunidades na carreira. De forma complementar, a faixa de MS5 e de MS6, no passado já foram maiores em %. Dessa forma, é mais do que necessário que, nos próximos anos, se gara

Parte 4: Análise da folha - gráfico 11.2

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* Análise do gráfico 11.2: servidores não docentes. Este gráfico é um dos mais sensíveis a serem analisados dentro da folha. Ele traz conceitos que devemos tratar com muito cuidado, sobretudo nesses tempos de extrema polarização.  Qualquer crítica pode ser passível de má interpretação e acusação de que não valorizamos uma área ou outra. Numa primeira impressão, notamos uma grande concentração de funcionários fora das Unidades de Ensino e Pesquisa e Colégios Técnicos. Saúde O primeiro grupo, maior em número (representa quase 45% do corpo de funcionários em 2017, 43,7% em 2015, 42,7% em 2013, 42,3% em 2011), consiste nos funcionários das áreas assistenciais da saúde. A área assistencial da saúde sempre foi uma fatia (azul) importante do orçamento RTE (Recurso de Tesouro do Estado) da Unicamp. Aquela fatia do gráfico não inclui o funcionário contratado via convênio SUS, mas somente aqueles contratados via recurso orçamentário, tampouco inclui o funcionário da FCM (Facul

Continuação da análise da folha - Gráfico 10.21

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* efeitos que vão longe... Política de Recursos Humanos (RH)     Uma das maiores diferenças entre a gestão na iniciativa privada e a gestão pública é que nesta última, os graus de liberdade para lidar om recursos humanos são muito menores do que no caso da iniciativa privada. Uma decisão, por menor e simples que possa parecer dentro de uma sessão do conselho universitário, traz reflexos, impactos, consequências que se estendem por décadas. E o grande erro que cometemos, é analisar cada decisão pontualmente, sem termos clareza do todo. Desta forma, tal imagem se torna um mosaico sem harmonia e difícil de operar. Uma política de recursos humanos (RH) deve ser clara. Estabelecer nichos de prioridade e a forma de operação de cada um. Um exemplo claro de política de RH é a realizada por uma conhecida multinacional de fastfood que emprega milhares de jovens e não raramente, é sua opção de primeiro emprego. A altíssima rotatividade é algo, por eles, esperado. Por isso mesmo, sab