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Mostrando postagens de maio 19, 2019

Folha - demografia da universidade - parte 1

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Não é possível opinar e tomar decisões sem nos conhecermos profundamente como instituição. Sem o estudo dos dados e da nossa particular demografia, toda análise será rasa. Iniciarei aqui, uma série de postagens para prover informações sobre os aspectos de nossa demografia, atrelada à folha. Quantos somos, quem somos e como somos? Uma das melhores fontes para os dados sobre a Unicamp são o site da AEPLAN (Assessoria de Economia e Planejamento) e em especial, o anuário. https://www.aeplan.unicamp.br/anuario/anuario_2018.php Quando se diz que a Unicamp comprometia, há dois anos, mais de 100% dos RTE (recursos do Tesouro do Estado) com o pagamento de folha, é importante que entendamos o que é esta folha. https://www.aeplan.unicamp.br/evolucao_icms/PDF/icms_x_folha.pdf Esta folha é composta por folha de ativos e inativos (termo técnico utilizado para falar dos não aposentados e aposentados), conforme o gráfico 10.4 do anuário. Este número tende a crescer e, dentro do con

A inútil taxonomia política

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Sempre penso que menosprezamos aquilo que não conhecemos. De certa forma, isso acontece no estranhamento entre as áreas humanas vs exatas, entre as áreas mais básicas vs técnicas, entre universidade vs indústria, etc. No livro de Steven Pinker, Como a Mente Funciona, há um capítulo em que o autor diz que é um pressuposto inútil achar que precisamos procurar vida inteligente em outros planetas, achando que a inteligência seria o último nível claro de evolução e sobrevivência. Numa equiparação daquilo que nos deu vantagem evolutiva, seria o mesmo que se os elefantes fizessem o pressuposto de que os seres mais evoluídos um dia também apresentariam trombas. Ok, a analogia não é 100% boa, mas serve para mostrar que tentamos projetar no outro, a nossa particular lógica e o erro está exatamente nisto. Dentro da Universidade, onde os conhecimentos e as possibilidades deveriam estar os mais abertos possíveis para o livre debate de ideias, a pré-classificação frente aos nossos requis

Gratificações de Representação - Parte 2: é hora de formar sua própria opinião

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* Ao final do último post (https://marisabeppu.blogspot.com/2019/05/gratificacoes-de-representacao-parte-1.html), afirmei que a GR é um instrumento importante, legal e legítimo para reconhecer quem faz determinado trabalho de representação institucional, usualmente de caráter administrativo. É importante reconhecer que, dependendo da forma como se faz a promoção do corte das despesas geradas por esse instrumento, se causam impactos importantes e, muitas vezes, prejudiciais na vida dos servidores, sua família e projetos. A priori, a existência das GRs e o seu crescimento vegetativo natural pela simples aplicação legal da sua incorporação, devem caber no orçamento anual da Universidade, o que aponta a necessidade da promoção do equilíbrio dessas taxas de incremento de receitas e despesas, até mesmo para a promoção da estabilidade social, no contingente de 15 mil famílias diretamente vinculadas à Universidade. Portanto, a abertura para dialogar e encontrar as melhores propostas