Governança de resultados e carreira
Achei interessante assistir a um trecho da CPI das
Universidades no vídeo disponibilizado pela ALESP: https://www.youtube.com/watch?v=4gchcp1-zFc&fbclid=IwAR3oSFLB9k3BXkT1yNjAv0X0icc3BoATk5k7apfGtF51XwbMQNRYNLrKI4k).
Num determinado momento, um dos deputados sonda se a
Universidade estaria interessada em fazer uma espécie de pacto, na qual resolveríamos alguns de nossos problemas crônicos, com a ajuda do estado, desde
que nos comprometêssemos com certas diretrizes de desempenho.
Importante dizer que sempre há caminho para uma afinação
mais sintonizada entre as metas indutivas do estado e a Universidade, mas acho
que este é um excelente “gancho” para mostrar como a Unicamp já possui (mesmo
sujeita a críticas e melhorias), um sistema de governança orientada a resultados.
Ou seja, tanto docentes quanto as unidades de ensino e
pesquisa são cobrados de resultados de uma maneira indutiva: há progressão na
carreira e mais recursos para as unidades, quanto mais produtivas elas sejam.
E como este é também um assunto que converge com a enquete
que realizei neste blog (onde uma grande maioria se manifestou querendo ler
mais sobre carreira), achei interessante disponibilizar, como um “aquecimento”
para o tema “carreira”, trechos de um artigo que publiquei no livro Repensar a
universidade: desempenho acadêmico e comparações internacionais (http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/224/203/937-1)
Este artigo fala de como enxergamos
os rankings na Unicamp e quais os mecanismos indutivos de desempenho que temos.
Um grande destaque que vale ser feito aqui, é que a Unicamp se diferencia muito
das outras duas Universidades estaduais Paulistas com a prática de exigência de
relatórios de atividade e de vinculação de requisitos com a progressão de
carreira e premiação.
Apesar de longo, vale a pena conhecer alguns trechos adaptados do artigo supra-citado:
"Indicadores de Desempenho Acadêmico: a experiência da
Unicamp
Profa. Dra. Marisa Masumi Beppu
..."Em que pese o fato deste livro tratar de
“Indicadores de Desempenho Acadêmico para efeito de rankings”, a Unicamp jamais
tratou, e tampouco creio que algum dia passará a tratar, o posicionamento nos rankings como sendo um objetivo final. O
uso dos Indicadores de Desempenho Acadêmico (IDA) imbui-se de um objetivo muito
mais profundo e prático no dia-a-dia da Universidade, coletando-se, adequando-se
e utilizando-se os IDAs como verdadeiros fatores indutores nas atividades da
Universidade. A ideia é que eles sejam direcionadores dos esforços coletivos e
individuais, criando um ambiente propício para que as forças motrizes
movimentem a comunidade interna na convergência entre os objetivos particulares
e os institucionais.
Os
indicadores como fatores de indução de mudança
Para que qualquer mudança aconteça, são
necessários que coexistam três elementos: o primeiro, é uma insatisfação com o status atual; o segundo, é uma visão clara
e concreta daquilo que podemos ser e o terceiro consiste nos primeiros passos
práticos para que a mudança aconteça (figura 1).
Figura 1: Desenho esquemático dos três
elementos necessários à promoção de uma mudança.
Obviamente, a visão clara do que podemos ser
deve ser uma condição melhor do que o status
vivenciado no presente. Uma insatisfação com o status atual, mas sem a visão do que se pode ser acaba por
transformar a instituição num grande caos, em que cada um possui uma visão e os
esforços são fragmentados e, não raramente, contraditórios. Também não são
suficientes a insatisfação atual e uma excelente visão compartilhada de futuro,
sem que haja alguns passos práticos (táticos) desenhados. Sem que haja o “como
fazer” ou “como começar a fazer”, instala-se a frustração da não concretização.
Portanto, os três elementos fazem parte do “plano de vôo” de qualquer
instituição, seja uma empresa privada, uma instituição de ensino superior, um
órgão governamental, etc.
Para se trabalhar esses três elementos, a
Unicamp dispõe desde o final da década de 90, a metodologia do Planejamento
Estratégico institucional (PE). A cada ano, os métodos de se lidar com o PE
estão sendo aprimorados e hoje já se encontra bastante presente na cultura administrativa
da Universidade.
Como a metodologia do PE preconiza, ocorre periodicamente
na Universidade, de quatro em quatro anos, a Avaliação Institucional, na qual
todas as Unidades de Ensino e Pesquisa e demais órgãos realizam uma
autoavaliação. Essa autoavaliação não deve ter um caráter propagandista, ou de marketing per se. Essa avaliação visa constituir uma fotografia descritiva
real da condição de trabalho e dos resultados desses locais, constatando como
estão atuando e se têm caminhado no sentido da sua missão institucional."
"Em adição a essa avaliação, como o PE já indica
haver a definição da Missão da instituição, o diagnóstico não se torna difícil
de ser traçado. A Missão mostra o porquê da instituição existir e os
valores e princípios dizem, por sua vez, como se quer cumprir a missão,
ou seja, sobre quais princípios alicerçamos nossas ações e fortalecendo quais
valores. Os valores mostram quais
atitudes queremos premiar (https://www.geplanes.cgu.unicamp.br/geplanes/static/planes_completo.pdf)."
"Também de quatro em quatro anos, são realizados,
na Unicamp, workshops nas quais se
reúnem todos os dirigentes internos da Universidade, para revisar a nossa
missão, visão, valores e os elementos do PE. Obviamente, se o desenho do PE
está bem feito, a missão, valores e princípios não devem ser tão mutantes. Não
raramente, discute-se a melhor forma de verbalizá-los para facilitar o
entendimento, do que realmente uma mudança consistente de conceitos. Já a
visão, pode ser modificada principalmente à medida em que os objetivos vão
sendo concretamente alcançados. Nesta
sessão de trabalho com os dirigentes, são elementos que fazem parte do
workshop: os indicadores (expostos em rankings,
repositórios de bases de produção, anuários, impacto na mídia) e os relatórios
da Avaliação Institucional. Usando-se a metodologia SWOT*, a Universidade
identifica exatamente o primeiro elemento da mudança: um diagnóstico de como
estamos.
"Uma vez realizado o diagnóstico, e traçado o
que queremos ser, é necessário passar à segunda etapa, que é sair do plano
estratégico e então avançar no plano tático. Neste plano tático, cabem as ações
e projetos que cada gestão, seja central ou das unidades, precisa estabelecer
como meta de execução, que será passível de checagem para se verificar se
estamos alcançando esses objetivos. Os recursos orçamentários de projetos
especiais deveriam estar 100% voltados para a execução deste plano.
Isso posto, temos um cenário já apropriado para
a realização dos macro projetos, os maiores e mais importantes, da
Universidade. Naturalmente, essas metas macros da Universidade devem passar
pela revisão periódica da COPEI, e deve conter todo plano de gestão reitoral da
Universidade. Ou seja, as propostas das diversas gestões de reitores devem
estar contidas no PE da Unicamp.
As IDAs acabam assim, sendo amadurecidas
naturalmente nesse processo. A produção científica, a quantidade de alunos
formados, a qualidade da pós-graduação com suas múltiplas avaliações pelos seus
agentes externos, a qualidade da graduação pela participação e aceitação da
comunidade externa dos alunos egressos da Universidade, enfim, os indicadores
que definem a nossa missão e visão institucional.
Mas como capilarizar os IDAs para os diferentes
setores da universidade?
As melhores formas indutoras são aquelas que
são “auto catalíticas”, ou seja, impõem uma espontaneidade para que as pessoas
façam corretamente o que deve ser feito. Normalmente, este resultado é
alcançado, quando os interesses institucionais são propositalmente alinhados
com os interesses individuais dos docentes, funcionários e alunos (figura 3).
Figura 3. Conceito de alinhamento de interesses
e seus efeitos.
É notório que quando os interesses individuais,
que podem passar por prestígio, reconhecimento pelos pares e pela comunidade
interna e externa, progressão na carreira, boas avaliações (no caso de docentes
e funcionários), e aprendizado (notas) e melhores condições de impacto na
sociedade, no caso de discentes, se alinham com os objetivos da instituição,
esses últimos serão alcançados, pois todos vêem um impacto direto entre a
contribuição à instituição e sua recompensa pessoal.
Existem algumas formas indutoras que têm sido
usadas há décadas dentro da Unicamp e hoje, boa parte delas se concentra, no
caso da Unicamp, no âmbito da PRDU (Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário).
Como descrito no sítio eletrônico da
Universidade (www.prdu.unicamp.br): “A
PRDU é responsável pelo desenvolvimento institucional da Universidade, apoia a
Administração Central através de uma perspectiva estratégica, proporcionando a
formulação e implementação de processos que assegurem à Unicamp a dinâmica e a
inovação necessárias.
Suas principais áreas de atuação são:
Planejamento Estratégico, Avaliação Institucional, Sistema Integrado de Dados
Institucionais, Certificação das Unidades e Órgãos, Comissão de Orçamento e
Patrimônio, Comissão Central de Recursos Humanos, Câmara Interna de
Desenvolvimento de Docentes, Câmara Interna de Desenvolvimento de Pesquisadores
e Câmara Interna de Desenvolvimento de Funcionários.”
"O Sistema
Orçamentário da Unicamp e os IDA´s
O orçamento da Unicamp é gerido em ciclos
anuais, que consiste na etapa de planejamento, revisões parciais e fechamento. A
Unicamp conta com um calendário fixo para realizar a proposta e as revisões
orçamentárias de um ciclo fiscal: em dezembro do ano A-1, se aprova a proposta
de distribuição orçamentária (PDO) do ano A. Tal processo de desenho e
distribuição inicia-se por volta de setembro do ano A-1, quando a LDO (Lei de
Diretrizes Orçamentárias) está sendo desenhada e a Secretaria da Fazenda também
já inicia a divulgação de seus dados mais aferidos de previsão para o ano
seguinte, seja a arrecadação do ICMS quanto para os indicadores macroeconômicos
a serem usados.
O processo de desenho coleta os dados do
anuário, das unidades e culmina numa proposta consolidada chamada Proposta de
Distribuição Orçamentária que é aprovada na COP, posteriormente na Câmara
Administrativa (CAD) e finalmente CONSU (Conselho Universitário).
As revisões seguem o mesmo caminho, mas são
executadas ao longo do exercício levando-se em conta parte da execução
realizada. Sendo os três primeiros meses do ano apreciados na primeira revisão
que é aprovada em maio do ano A, dos seis primeiros meses, no caso da segunda
revisão que é aprovada em agosto do ano A e na terceira revisão ou final, que é
realizada em fevereiro do ano A+1.
No desenho da PDO, há uma parte significativa
do custeio das Unidades que depende de indicadores de desempenho, e isto é regulamentado
pelo PQO – Programa de Qualificação Orçamentária da unicamp. O PQO é calculado
pela AEPLAN (Assessoria de Economia e Planejamento) e estabelece índices de
desempenho aplicáveis a distribuição de uma parcela “qualificada” do orçamento
de custeio da Unicamp. A Parcela qualificada é composta por duas partes: um
programa voltado às atividades de ensino de graduação (Programa de Apoio ao
Ensino de Graduação, PAEG), que começou a vigorar a partir de 1993 e um
programa voltado às atividades de pesquisa, pós-graduação e ensino (Programa de
Apoio e Incentivo à Qualidade e Produtividade, PAIQP, que começou a vigorar em
1994 e passou a ser chamado de PAQPP, Programa de Apoio à Qualidade e
Produtividade em Pesquisa, a partir de 1997).
O PAEG usa quatro indicadores de desempenho, um
índice de Formandos, um índice de Matrículas, um índice de Titulação do Corpo
Docente e um índice de alunos Bolsistas. O PAQPP usa cinco indicadores de
desempenho: índice de Mestrado, Índice de Doutorado, Índice de Titulação do Corpo
Docente, índice de Bolsistas de Pesquisa e índice de Publicações.
Essas parcelas entram como a parte qualificada
do orçamento dos locais de trabalho. O sistema merece, sem dúvidas, revisões
constantes, mas a ideia indutora é bastante apropriada para o atingimento dos
resultados esperados pela instituição.
Figura 5. Distribuição do PQO (PAEG+PAQPP) na Propsota
de Distribuição Orçamentária de 2018.
(fonte:
https://www.aeplan.unicamp.br/proposta_orcamentaria/unicamp/pdo_unicamp_2018.pdf).
Figura 6. Página onde consta o PQO nas Unidades
de Ensino e Pesquisa. Fonte: Anuário Estatístico 2017 (fonte: https://www.aeplan.unicamp.br/anuario/2017/anuario2017.pdf).
O
sistema de Relatório periódico de Avaliação Docentes (RAD) e os IDA´s
A CCRH (Comissão Central de Recursos Humanos) é
composta na PRDU pelas câmaras que regulam assuntos das três carreiras que
coexistem dentro da Universidade: docentes, funcionários e Pesquisadores.
A CIDD trata especificamente da vida acadêmica
dos docentes. Há várias atribuições para esta câmara, mas que o tópico que
povoa em maior volume a pauta desta câmara são as avaliações dos Relatórios de Atividades
Docentes (RAD). Este relatório conta hoje com um sistema eletrônico que coleta
informações de diversas fontes e que servem de base para que o docente escreva
seu relatório periódico de atividades, que perfaz cerca de 3 anos de suas
atividades.
Os indicadores de desempenho se dividem nos
três eixos de atividade do decente da Unicamp: o ensino, a pesquisa e a
extensão que são executados de maneira indissociável.
Caso a câmara aprecie que um determinado
docente não desempenhou de maneira adequada, o resultado pode ser desde uma
leve sugestão de melhoria, a até mesmo fortes recomendações, passando por apresentação
de um novo relatório em tempo mais curto, podendo culminar a uma redução da sua
jornada de trabalho, com sérias implicações na remuneração.
Ao contrário, se um docente desempenha bem,
pode ter o período de obrigatoriedade da apresentação do seu relatório
estendido, assim como torna-se elegível a participar das premiações
institucionais de reconhecimento e progressões de carreira.
O sistema RAD coleta informações da Diretoria
Acadêmica, traz informações de defesas de dissertações e teses, aulas
ministradas, avaliações por parte dos discentes, além de produção acadêmica na
forma de publicações, livros, etc."
"Os Rankings na Unicamp
Para a Unicamp, há um consenso de que os rankings internacionais (e nacionais)
são importante instrumento para a visibilidade, porém, os posicionamentos nas
quais a instituição figura nesses instrumentos são uma consequência e não um
fim, da atividade principal da Universidade. Isto significa que não serão
encontradas quaisquer iniciativas atuais visando, como objetivo final, figurar
melhor neste ou naquele ranking.
Há, entretanto uma governança na Universidade,
como descrito nas subseções anteriores, que mostram uma influência de
indicadores de desempenho tanto na forma de gerir os recursos humanos da
Universidade quanto de delinear os recursos financeiros, através de seu
orçamento.
Os rankings
atualmente monitorados pela Unicamp são o THE (Times Higher education),
Clarivate Analytics, QS World University Rankings e Academic Ranking of World
Universities.
Este monitoramento, tanto para a inserção de
dados quanto no recebimento dos resultados é feito no âmbito da PRDU (Pró-Reitoria
de Desenvolvimento Universitário).
Os resultados recentes têm trazido um impacto
positivo sobre a comunidade interna, uma vez que as avaliações têm indicado
melhores classificações da Universidade com o tempo, entretanto, não
há uma ação específica ou isolada visando como produto final, uma melhor
colocação nos rankings."
"Os indicadores usualmente priorizados no
Anuário Estatístico são os dados referentes à Graduação, Pós-Graduação,
Programas de Internacionalização, Ensino Técnico-Médio, Extensão Universitária,
Produção Científica e Inovação Tecnológica, Programas de Bolsas e Assistência
Estudantil, Orçamento (Recursos Orçamentários, Recursos Extra orçamentários,
Recursos Fapesp), Recursos Humanos, Serviços à Comunidade Interna, Serviços à
Comunidade Externa.
O Anuário tem servido como uma razoável base de
dados para ajudar nos dados de alimentação dos rankings, mas há ainda dois desafios primordiais que a Unicamp quer
vencer para tornar as ações indutivas mais eficientes. O primeiro deles, é
aumentar a abrangência de coleta desses dados, para que possamos ser mais
precisos e eficientes (figura 8). O segundo, é caminharmos para uma coleta o mais
em tempo real possível.
No primeiro aspecto, para efeito de rankings, nota-se que muitos dados
específicos ainda necessitam de iteração com as Unidades de Ensino e Pesquisa para
coleta de alguns dados, como por exemplo: contatos com pesquisadores
internacionais, contatos de ex-alunos, docentes/pesquisadores visitantes, etc.
O ideal é que esses dados sejam coletados na fonte de constatação da atividade
e não por consulta às pessoas, pois o fornecimento da informação, neste segundo
caso, pode se tornar inacurado e passível de erros.
A consolidação desses dados exige tempo para
análise das informações enviadas pelos órgãos e das informações necessárias
para o preenchimento dos formulários dos rankings.
Não há, portanto, dúvidas de que, em que pese o
fato de vários dos dados estarem em coletas sistematizadas dentro e fora da
Universidade, algumas interfaces devem ser continuamente aprimorados nos anos
vindouros. O uso de tecnologias cada vez mais apropriadas de bibliometria, IoT
(Internet das coisas) e bases cada vez mais precisas em domínio público
ajudarão nesta empreitada.
Consiste num incômodo à comunidade interna, a
multiplicidade de bases e sistemas que necessitam ser alimentados por
informações muito parecidas. A atual linha de pensamento na Universidade, que
deve nortear uma simplificação nesta coleta de dados (já exemplificada pelos
sistemas como o Sintegra e o RAD), é que a informação seja coletada na sua
fonte primária e, caso o docente ou o produtor da informação tenha que ser
consultado, sendo esta a única forma de obtenção da determinada informação, tal
consulta seja feita uma única vez. Esta filosofia evitaria que o tempo das
pessoas fosse tomado em fornecimento de informações.
Há fontes externas como o Lattes, a base da
FAPESP, Web of Science e outros que
já entregam boa parte dos IDA´s para a alimentação dos vários sistemas da
Universidade, mas é necessária uma constante atualização sobre a abrangência e
sobre como é feita esta coleta.
O monitoramento desses dados deve, de fato,
sempre estar em âmbito da administração central mas de uma forma auditável pela
comunidade. A universidade deve assim aprimorar os mecanismos de
retroalimentação e indução de mudanças nos sistemas internos da Universidade.
A recomendação para que um sistema desses
funcione por si somente, é que reduza o trabalho dos geradores de medidas
(docentes, alunos e pesquisadores) enquanto colabora diretamente para o
encontro dos interesses da instituição e do indivíduo (figura 8).
Figura 8. Estratégia de coleta
mais efetiva de dados.
O mesmo se repete com as Unidades de Ensino e
pesquisa (Institutos e Faculdades). Quando esses dois interesses encontram uma
intersecção, os processos se tornam espontâneos.
Desafios
e perspectivas
Como perspectiva e desafio, creio que também
será saudável, que em iniciativas como a deste projeto que origina esta
publicação, as Universidades Paulistas (e talvez as demais) possam aprimorar
sua governança através do aprendizado compartilhado com o relato de suas
experiências.
Também um fórum anual sobre a tratativa das
IDA´s pode ser realizado no âmbito das três universidades paulistas, talvez no
CRUESP, com o envolvimento dos seus órgãos internos competentes.
A percepção melhorada sobre as entregas da
Universidade à sociedade, que passam pelos IDA´s, podem ajudar sobremaneira a melhor
detectar o impacto e a inserção das três Universidades Paulistas na sociedade.
Desta forma, permitir-se-á o aprimoramento de estratégias e políticas públicas
para as Universidades Paulistas no âmbito do nosso estado e no país.
Sites de Referência:
https://www.geplanes.cgu.unicamp.br/geplanes/static/planes_completo.pdf
http://www.prdu.unicamp.br
http://www.siarh.unicamp.br/indicadores
https://www.aeplan.unicamp.br/anuario/2017/anuario2017.pdf
https://www.aeplan.unicamp.br/proposta_orcamentaria/unicamp/pdo_unicamp_2018.pdf"
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